Por Thiago Rosa
Atletas do CFBoq no 16.3 - Foto: Divulgação |
NÃO!
Nick Paladino e Shawn Ramirez, ambos atletas profissionais de CrossFit, apresentaram o que os BOXs de todo mundo aguardavam: sequência de 10 Snatchs e 3 BAR MUSCLE-UPS, num AMRAP de 7 minutos.
Alguns matutavam a estratégia para fazer o máximo de repetições possíveis, enquanto outros pensavam desesperadamente numa maneira de conseguir ao menos chegar no segundo round. Sem contar os que se perguntavam: como fazer esse tal do Bar Muscle-UP?
Inibidor, dolorido e sacrificante, o exercício exige uma técnica apurada dos movimentos das pernas, braços e quadril. A briga era, a partir de agora, com a barra, uma vez que a carga prescrita para os Snatchs (75lbs masc e 55lbd fem) não assustavam tanto.
O tempo, desta vez parecia passar em câmera lenta a cada ‘No Rep’ gritado, a cada tentativa falhada ou quase executada. A falta de força e técnica deixaram muitos frustrados. A realidade, porém, é doce. Tão doce quanto um grito incentivador. Tão doce quanto escalar num pé de manga e saborear a fruta diretamente da natureza. Os berros serviram como escada e, impulsionados pela sensação de “EU POSSO, EU CONSIGO” muitos atletas conseguiram, pela primeira vez, ver o mundo de cima da barra.
"Depois de tentar de todas as maneiras possíveis e bonitas... quando já havia desistido, eis que no sufoco eu consegui e saiu o primeiro. Logo em seguida, mais dois", disse Mithra Cherici, que não escondeu a estratégia para conseguir a tão sonhada escalada. "Foram três dias de treino intensivo e muito apoio dos coachs, só tenho a agradecer".
Um dos pilares que faz do CrossFit uma das atividades físicas mais interessantes do século XXI deu suas caras novamente. A superação foi evocada por cada participante. Juntos, mais uma vez o box do CFBoq se inflamou. Gritos de inventivo funcionaram como o empurrãozinho que faltava, e a cada movimento validado o orgulho misturou-se com o suor. Até as comemorações, ensandecidas, tinham que ser acalmadas pelos juízes e coachs que pediam foco e rapidez na continuação do WOD.
Ao final de cada validação, um sorriso e a sensação de dever cumprido que contagiava os próximos a seguirem sua vez. E assim foi: primeiro levanta-se o mundo, erguendo para cima da cabeça o mais rápido possível a barra que está no chão. Depois ergue-se do mundo, levando a barra acima da cabeça para o quadril.
O 16.3 provou que nenhum desafio é maior do que a força de vontade. Por vezes é necessário apurar técnicas e fortalecer os músculos. Mas, acima de tudo é imprescindível que a mente esteja em equilíbrio para que o respeito não seja inibidor, mas um incentivador para passar por cima dos medos.
Inibidor, dolorido e sacrificante, o exercício exige uma técnica apurada dos movimentos das pernas, braços e quadril. A briga era, a partir de agora, com a barra, uma vez que a carga prescrita para os Snatchs (75lbs masc e 55lbd fem) não assustavam tanto.
O tempo, desta vez parecia passar em câmera lenta a cada ‘No Rep’ gritado, a cada tentativa falhada ou quase executada. A falta de força e técnica deixaram muitos frustrados. A realidade, porém, é doce. Tão doce quanto um grito incentivador. Tão doce quanto escalar num pé de manga e saborear a fruta diretamente da natureza. Os berros serviram como escada e, impulsionados pela sensação de “EU POSSO, EU CONSIGO” muitos atletas conseguiram, pela primeira vez, ver o mundo de cima da barra.
"Depois de tentar de todas as maneiras possíveis e bonitas... quando já havia desistido, eis que no sufoco eu consegui e saiu o primeiro. Logo em seguida, mais dois", disse Mithra Cherici, que não escondeu a estratégia para conseguir a tão sonhada escalada. "Foram três dias de treino intensivo e muito apoio dos coachs, só tenho a agradecer".
Mithra fez seu primeiro Muscle-up durante o 16.3 Foto: Fernanda Lassi |
Ao final de cada validação, um sorriso e a sensação de dever cumprido que contagiava os próximos a seguirem sua vez. E assim foi: primeiro levanta-se o mundo, erguendo para cima da cabeça o mais rápido possível a barra que está no chão. Depois ergue-se do mundo, levando a barra acima da cabeça para o quadril.
O 16.3 provou que nenhum desafio é maior do que a força de vontade. Por vezes é necessário apurar técnicas e fortalecer os músculos. Mas, acima de tudo é imprescindível que a mente esteja em equilíbrio para que o respeito não seja inibidor, mas um incentivador para passar por cima dos medos.
CROSSFIT BOQUEIRÃO
|
||||||
Atleta
|
16.1
|
16.2
|
16.3
|
16.4
|
16.5
|
|
1
|
Matheus
Requena
|
182
|
165
|
88
|
||
2
|
Fernando
Fernandes
|
157
|
165
|
78
|
||
3
|
Rodrigo De
Angelis
|
149
|
168
|
75
|
||
4
|
Diego Camara
|
155
|
166
|
70
|
||
5
|
Rafael
Guaraldo
|
138
|
168
|
75
|
||
6
|
Victor Felix
|
141
|
82
|
75
|
||
7
|
Rafael
Florêncio
|
121
|
165
|
71
|
||
8
|
Tati Abreu
|
150
|
143
|
50
|
||
9
|
Vini Campos
|
146
|
80
|
68
|
||
10
|
Gabriel Fazzini
|
102
|
84
|
70
|
||
11
|
Mithra Cherici
|
125
|
88
|
23
|
||
12
|
Murilo Prando
|
106
|
82
|
62
|
||
13
|
Vitor Pajaro
|
124
|
81
|
51
|
||
14
|
Nelson Mendes
|
178
|
75
|
0
|
||
15
|
Bruno Mangerona
|
101
|
76
|
65
|
||
16
|
Caio Brasil
|
108
|
50
|
57
|
||
17
|
Natalia Okida
|
122
|
87
|
0
|
||
18
|
Camila Cuoghi
|
104
|
82
|
120 (s)
|
||
19
|
Thiago Rosa
|
92
|
78
|
25
|
||
20
|
Bruna Borgato
|
148
|
0
|
23
|
||
21
|
Marco Freire
|
88
|
71
|
36
|
||
22
|
Felipe Gongola
|
187 (s)
|
78
|
25
|
||
23
|
Leonardo Vida
|
120
|
347 (s)
|
0
|
||
24
|
Renato Piva
|
65
|
167 (s)
|
10
|
||
25
|
Tatiane
Menezes
|
200 (s)
|
427 (s)
|
90 (s)
|
||
26
|
Thamires Marcondes
|
200 (s)
|
341 (s)
|
0
|
||
27
|
Guilherme Aguiar
|
221 (s)
|
0
|
125 (s)
|
||
28
|
Gabriela
Martinucci
|
213 (s)
|
254 (s)
|
100 (s)
|
||
29
|
Renata Pierry
|
174 (s)
|
257 (s)
|
10
|
||
30
|
Rubia Santinho
|
200 (s)
|
339 (s)
|
0
|
||
31
|
Camila Caetano
|
207 (s)
|
168 (s)
|
0
|
||
32
|
Giovana Rosien
|
167 (s)
|
174 (s)
|
98 (s)
|
||
33
|
Pablo Sanchez
|
163 (s)
|
259 (s)
|
0
|
||
34
|
Natalia
Quintas
|
186 (s)
|
0
|
0
|